literatura: demônio negro + doze + oitavas
Demônio Negro é um projeto pessoal de Vanderley Mendonça, um dos sócios da Amauta Editoral, editora brasileira especializada em literatura ibero-americana. O selo é uma promessa de muito investimento no trabalho feito a mão que resgata a tradição e o cuidado com o objeto livro (o editor desenha, imprime, costura, cola e monta cada exemplar, misturando técnicas modernas e antigas para a produção dos exemplares). Também aqui a aposta é em material inédito.
A idéia de fazer livros baratos, artesanais, recorrer às formas primárias de produção gráfica, é antiga. "Quero resgatar a arte dos mestres tipógrafos, impressores como o italiano Aldo Manuzio e brasileiros como Cléber Teixeira e Guilherme Mansur", explica Vanderley, que é um estudioso das artes gráficas.
O primeiro livro do selo, Doze, com 12 contos de 12 autores —Claudinei Vieira, Roberto Guimarães, Andrea del Fuego, Indigo, Donny Correa, Furio Lonza, Gabriela Kimura, Isolde Bosak, Marcos Cesana, Marcelo Barbão, Rodrigo Gurgel e Yara Camillo— com miolo impresso em processo digital e capa dura impressa com tinta tipográfica, substituindo tipos móveis por fotopolímero gravado a laser, costurado e com guardas coloridas, teve a tiragem inicial de 60 exemplares, esgotada no lançamento, que aconteceu na Mercearia São Pedro, em São Paulo, em julho de 2006. O livro já está na terceira edição.
A idéia de fazer livros baratos, artesanais, recorrer às formas primárias de produção gráfica, é antiga. "Quero resgatar a arte dos mestres tipógrafos, impressores como o italiano Aldo Manuzio e brasileiros como Cléber Teixeira e Guilherme Mansur", explica Vanderley, que é um estudioso das artes gráficas.
O primeiro livro do selo, Doze, com 12 contos de 12 autores —Claudinei Vieira, Roberto Guimarães, Andrea del Fuego, Indigo, Donny Correa, Furio Lonza, Gabriela Kimura, Isolde Bosak, Marcos Cesana, Marcelo Barbão, Rodrigo Gurgel e Yara Camillo— com miolo impresso em processo digital e capa dura impressa com tinta tipográfica, substituindo tipos móveis por fotopolímero gravado a laser, costurado e com guardas coloridas, teve a tiragem inicial de 60 exemplares, esgotada no lançamento, que aconteceu na Mercearia São Pedro, em São Paulo, em julho de 2006. O livro já está na terceira edição.
Ainda em 2006, foi lançada a coletânea Oitavas, poesias de autores novos ou muito pouco publicados, que reuniu o poeta, editor e curador chileno Sergio González Valenzuela; o poeta, editor e tradutor argentino Cristian de Nápoli (Ed. Eloisa Cartonera); Pepe Valdez, poeta, editor e tradutor hispano-americano (Black Angel Press, Los Angeles), e os brasileiros Ana Rüsche, Elisa Andrade Buzzo, Paulo Ferraz, Victor Del Franco e Luiz Roberto Guedes. Oitavas teve tiragem inicial de 100 exemplares, lançado em outubro de 2006, juntamente com uma reedição de Doze, na Casa das Rosas, em São Paulo, e já tem também esgotada sua segunda edição.
Agora o selo Demônio Negro lançou mais quatro títulos no dia 14 de julho: Sarabanda, Poesia de Ana Rüsche; Pena e Pluma, edição bilíngue da poeta portuguesa Sónia Bettencourt; O Elemento subterrâneo, poesia de Victor Del Franco; e a novela experimental História Impossível, de Furio Lonza, escritor italiano radicado há anos no Brasil.
Para o dia 24 de julho haverá também em São Paulo o lançamento de Sortilégio, de Edson Cruz, poeta e editor do site Cronópios, no bar Canto Madalena. E para outubro, o editor promete o livro de poemas eróticos do cineasta Sylvio Back, ilustrado com xilogravuras do artista Géza Heller.
Mas, como a idéia do Demônio Negro é fazer impressão dos títulos por demanda, as edições nunca se esgotarão. "Os interessados poderão solicitar ou esperar pelas próximas fornadas", explica o editor. Os livros custam R$ 25 e o e-mail de contato com o selo é vanderleymeister@gmail.com
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